Diego Fusaro: discursos políticos, entrevistas, debates legendados

Teria os Estados Unidos a necessidade de evocar o espantalho do nazi-fascismo com o intuito de justificar uma nova bomba de Hiroshima? O filósofo marxista dissidente Diego Fusaro, no contexto das eleições presidenciais americanas de 2016, relembra os ataques químicos que o presidente sírio Bashar Al-Assad supostamente teria realizado contra a sua própria população e fala de como a ideologia dos Direitos Humanos é um instrumento de subjugação dos povos, além de falar a respeito do papel da Rússia no tabuleiro geopolítico dos últimos tempos.

Diferente dos marxistas que o antecederam, Antônio Gramsci discordava do pressuposto de que a religião seria o ópio das massas. O que pensava então Gramsci sobre a religião, mais especificamente sobre o cristianismo? Por que o socialismo deveria fazer alianças amistosas com o cristianismo e com demais religiões populares? O marxista Diego Fusaro conversa com Enzo Bianchi, o católico fundador e primeiro prior da Comunidade de Bose na Itália, sobre a filosofia de Antônio Gramsci e sua relação com o cristianismo.

Vivemos sempre com pressa, mas por que? Seria essa pressa um fenômeno natural da sociedade de consumo? Como a filosofia pode nos ajudar a superar essa pressa niilista e sem futuro? Diego Fusaro, o jovem comunista dissidente da cidade de Turim, na Itália, fala sobre seu livro "Ser sem tempo: a aceleração da história e da vida" em que ele defende a tese de que o conceito de "Ser e Tempo" de Martin Heidegger se converteu, por ironia da história, nesse modo estranho e assustador de ficar sempre sem tempo.

Lembramos hoje, com muita tristeza, os quatro anos da morte de Fidel Castro, um dos maiores símbolos de resistência ao capitalismo na América Latina e um exemplo para o mundo. Como bem explica a seguir o pensador italiano Diego Fusaro, pensador cujas ideias estão em consonância com a Quarta Teoria Política, Fidel Castro instaurou em Cuba um modelo patriótico de socialismo que, mesmo com todas as suas imperfeições, nos ensinou que é possível resistir ao imperialismo estadunidense e às patologias sociais e espirituais criadas pelo capitalismo.

Vivemos em uma época que continuadamente nos lembra dos crimes cometidos pelo marxismo e pelo nazi-fascismo no passado, mas que cada vez mais se esquece dos crimes cometidos pelo capitalismo no presente. Lembram-nos do holocausto e do holodomor porque querem nos passar a ideia de que qualquer alternativa política radicalmente contrária ao capitalismo estaria sujeita a promover feitos tão criminosos quanto esses que foram promovidos pelo marxismo e pelo nazi-fascismo no século XX. É isso o que, a seguir, o pensador italiano Diego Fusaro chama de "Ditadura da Memória" e é o que impede a maioria de nós, insatisfeitos com o sistema vigente, de construirmos alternativas políticas verdadeiramente revolucionárias.

O pensador italiano Diego Fusaro explica como que a ideologia de gênero deslegitima a instituição familiar e nos impõe uma nova figura antropológica alicerçada nos valores capitalistas do individualismo e do consumismo.

Em uma entrevista concedida à Xavier Suarez, um estudante de PhD em italiano e espanhol na Universidade de Harvard, Diego Fusaro faz uma breve introdução ao pensamento do marxista Antônio Gramsci. Nela, Fusaro destaca o papel dos intelectuais contemporâneos na defesa do sistema hegemônico, explica porquê Gramsci mantinha contato com Giovanni Gentili, um ideólogo fascista, e o que nós, dissidentes, podemos aprender estudando o pensador marxista.

O filósofo italiano Diego Fusaro fala sobre a necessidade de se superar o pensamento antifascista em um mundo em que o fascismo como fenômeno político real já não existe mais.

Diego Fusaro, abordando a obra do filósofo italiano Giovanni Gentile e suas reformas educacionais realizadas na década de 20, quando ministro da instrução, fala sobre como a ideologia liberal está destruindo a cultura clássica nas escolas e universidades, a fim de substituí-la pela cultura de consumo e de mercados financeiros.

O filósofo italiano Diego Fusaro expõe George Soros e a sua organização Open Society como os representantes da classe mundial globalista, que luta contra o "precariado", como chamado pelo filósofo, isto é, a classe composta pelos trabalhadores e os empreendedores médios, através da extinção de direitos trabalhistas, da flexibilização do trabalho e da extinção de fronteiras e da soberania dos Estados nacionais.

O filósofo Diego Fusaro fala sobre como o capitalismo quer a imigração em massa, tornando o ser humano um indivíduo sem identidade e sem pátria e sob a constante condição de imigrante.

Diego Fusaro, filósofo e professor do Instituto de Altos Estudos Estratégicos e Políticos de Milão, explica como o capitalismo busca destruir a ideia de pai, em diversos sentidos, seja o de pai biológico, de pátria e de criador do mundo, e causar um desenraizamento dos povos, de forma a destruir qualquer barreira que impeça o movimento de capital e de mercadorias.

O filósofo italiano Diego Fusaro entrevista Alexander Dugin, tratando do pensamento de Alain de Benoist e Costanzo Preve e do chamado "paradoxo de Benoist", uma síntese entre ideias de esquerda e valores de direita, também presente na Quarta Teoria Política.

O Lockdown, a principio, era entendido como uma medida restritiva com o objetivo de dar aos países um curto período de tempo para que eles pudessem fortificar a estrutura dos hospitais e, paralelamente, trabalharem na produção da vacina para combater o vírus. Entretanto, o Lockdown nos países capitalistas parece estar longe de acabar e, enquanto ele priva a classe média de inúmeros direitos, a elite financeira global se enriquece cada vez mais. Nesse sentido, quais os objetivos que a elite dominante visa alcançar nesse período de pandemia? Os índices escabrosos de morte por coronavírus é um fenômeno natural da epidemia ou eles escancaram o fracasso da políticas liberais? O filósofo socialista Diego Fusaro responde essas questões.

A Cultura do Cancelamento expressa a própria essência conformista e acrítica de uma época que, em nome de um "progresso" e do cosmopolitismo, declarou guerra a todos os símbolos culturais e a todas formas tradicionais do passado. Como esclarece o filósofo socialista Diego Fusaro, embora os baluartes da Cultura do Cancelamento ajam na melhor das intenções, eles em nada estão contribuindo na luta contra o capitalismo e contra a homogeneização imposta pela Sociedade de Consumo.

Como já bem notava Pier Paolo Pasolini, o capitalismo é o maior inimigo das religiões tradicionais. O capitalismo mudou sua aparência e sua estrutura: ele não só não mais precisa da religião cristã para se legitimar - como fazia no início do século XX - como também agora precisa difama-la e neutraliza-la. A partir dessas constatações, o filósofo socialista Diego Fusaro analisa a atual relação entre a religião e o capitalismo.

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Neste vídeo, o filósofo italiano Diego Fusaro expõe como a consagrada obra de Platão, "A República", é, para além de seu teor político, uma obra de caráter pedagógico. Fusaro cita, como exemplo, o mito da caverna, que tem como objeto o nexo entre o conhecimento (paideia) e a ausência de conhecimento (apaideusia). Além do mito da caverna, é citada também a relação que Platão faz entre alma e pólis, demonstrando que a alma, assim como a nação, é tripartida. Essa tripartição se dá entre nous (inteligência), thumos (honra) e epithymia (desejo), no caso da alma, e filósofos, guerreiros e produtores, no caso da pólis, e que, portanto, ocupar-se da política diz respeito, primeiramente, a ocupar-se de educar nossa alma.

A União Europeia serve aos interesses dos trabalhadores europeus? Diferentemente do que se possa imaginar, tal bloco econômico tem atuado de modo a se tornar um catalisador da pobreza nos países europeus. O incentivo da União Europeia para que seus países recebam imigração em massa de trabalhadores de todo mundo, sob o argumento de que a Europa se tornará mais competitiva no mercado global, apenas nivela os trabalhadores europeus à grande massa proletária (ou precarizada) global, que não usufrui das mesmas conquistas sociais das classes trabalhadoras do Velho Continente.

Neste vídeo, Diego Fusaro retoma um conceito do filósofo marxista italiano Domenico Losurdo que é o da "ditadura da indignação". Fusaro demonstra como a sociedade midiática faz uso de imagens e associações simples para descredibilizar qualquer pessoa que tenha um pensamento contra-hegemônico e, com isso, enquadrá-la na categoria "monstro" ou "terraplanista".

As pessoas se dizem, cada vez mais, insatisfeitas com a política. Estariam elas, na verdade, órfãs da verdadeira política? De acordo com o filósofo italiano Diego Fusaro, o que estamos testemunhando na pós-modernidade é a política (isto é, a decisão soberana capaz de transformar a realidade em direção a um ideal) dando lugar à mera "gestão" de recursos por comissões de técnicos. Tem-se, então, o enfraquecimento do governo e o fortalecimento da governança.